Deserto de lamentações
Ventos de mal agouro
caminho de falsas emoções
Vozes de fundo de poço
Ecoam em meus ouvidos
Ecos de Sombra de morte
Se arrastam em minhas entranhas
O festejar de quem não quer minha sorte
Rejeitado por tudo e todos
Iludido por um banquete
Onde tudo parece fácil
Mas nada está a frente
Cansado de tanto me iludir
Penso pra frente
Imaginando o fim
Dessa solidão ardente
Nada está claro
A escuridão é tudo
Ninguém é teu nome raso
A multidão consome mudo
Festa em um velório
Choros em uma festa
O tempo do relógio
É tudo que me resta
Angústia que arde o sangue
Como ácido me corrói por inteiro
Sociedade decrépida, infame
Bala perdida que acerta em cheio.
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