O conhecimento do divino não é algo simples de se alcançar, e não deve ser feito sem uma inclinação de espírito específica, ou seja, não deve ser feito sem uma iniciação nos mistérios, para que não haja desarmonia em si nem no mundo, há no uma infinidade de formas de se adquirir esse conhecimento, mas não deve ser feito apenas por curiosidade, e nem de forma inconsequente para que isso não gere doenças, tanto físicas quanto psíquicas.
Para
evitar tais doenças é necessário um profundo conhecimento de si, e uma
orientação adequada, precavendo o iniciado dos riscos e encaminhando-o por uma
rota mais cautelosa, remediando os efeitos negativos conforme eles forem
ocorrendo.
Os
Deuses operam em uma dimensão que Mircea Elíade chamou em sua obra “O Sagrado e
o Profano” de In Illo Tempore, eles não possuem corpo, mas podem se manifestar
através das nossas ações, uma das formas que eles podem ser entendidos são como
corpos de ideias, essas que por sua vez ficam retidas no nosso inconsciente,
esse corpo de ideia foi chamado por Jung de Arquétipo (Algo como: tipo maior,
tipo superior, forma maior, superior) essas formas são fenômenos naturais que
acontecem tanto no mundo como nos indivíduos. Esses arquétipos superiores ficam
disponíveis para serem acessados de uma forma clara e consciente de maneira
simples, mas tem como serem vislumbrados por um determinado período de tempo
quando se juntam os tipos menores daquela manifestação superior até chegar ao
entendimento dos mesmos, a partir desses menores, é possível chegar ao
conhecimento da manifestação superior, ou seja, o arquétipo. Esses deuses vêm à
nossa consciência quando são invocados ou evocados (chamados), há de se prestar
reverência e ter respeito com eles, para que nos ajudem em todas as decisões
que tomemos e de acordo com o sistema que se é iniciado para o entendimento e
acesso aos mesmos.
O
espírito se mostra devidamente inclinado a entender determinados tipos de
manifestações específicas que podem vir a acontecer quando se é devidamente
iniciado e acompanhado.
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