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sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Intimidade

Crescidos juntos e distantes

Criamos laços inquebráveis 

Sentimentos puros e singelos

Carinhos e segredos intermináveis


Com você aprendi o desejo 

Aprendi a ser duro, direto

Não ter medo do que sinto

Aprendi o que é o beijo


Aprendi como é ser eu mesmo

Não ter medo de expressar

A virilidade que eu tenho

Você fez questão de ensinar


O que escondemos do mundo

Foi pra nós uma aventura

Sempre lembro com carinho

Me ensinou o que é ternura


Aquela pergunta sussurrada 

Me arrepia até hoje

Me deixou sem palavras

Responderia diferente hoje


Enterrado em um baú 

A sete chaves foi trancado

O desejo, moedas, fogo

O segredo foi guardado.

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Vamp (+18)

Luar intenso de vibrações

Historia antiga como o tempo

Uma vida inteira planejada

Fixada em um momento


Sua boca macia e delicada

Me sugando em delírio 

Dedos que vibram, não param

Aquece até o sangue mais frio


Visão de futuro no passado

Te encontrei na Europa

A primeira vez que entrei

Me fez lembrar de como gozas 


Primeiras vezes em quase tudo

Boca, Mão, tudo oculto

Magias estudadas em segredos

Através dos silfos eu te escuto


 Em chamas as salamandras dançam

Um presente ainda lembrado

Vida eterna que não cansa

O paraíso astral foi lembrado

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Palavrizar (+18)

Divino ser de beleza infinita

Lábios carnudos e olhos vibrantes

Palmas tocadas, que se palavrizam

Carinhosa como uma amante


Escultora de todas as artes

Fonte do amor eterno

Meus lábios encontram os teus grandes

Lábios molhados, beijos singelos


Abraço que cobre todo o corpo

Tu por cima, tentando controlar

Eu por baixo te domando

Não importa a posição nem lugar


Parece esculpida por um Deus

Nua, vestida, não importa

Coração que vibra é o meu

Perto ou longe, com ou sem resposta


Se sente confortável na minha presença

Você deu o primeiro passo

Minha mão foi a suas costas

E sua foi bem mais em baixo


Língua quente, corpo quente

Suando frio, rápido ou devagar

Momentos únicos inconsequentes

O Passado, futuro não pode apagar


Depois da febre e de suores

Unindo fundo como raiz

Banhos juntos finalizam

Com amor depois do bis

terça-feira, 21 de outubro de 2025

Céu Aberto (+18)

Em um teatro lotado 

Uma arena bem cheia

Árvores uivantes farfalham

Jovens correm sem besteira


Sentados na grama se olham

Depois de muito um beijo solicitado

Os lábios encostam e se molham

Para sempre foi lembrado


Mais um convite foi aceito

Um par vira trio

correram pro banheiro

E assim para o frio


A entrada em segredo

No secreto feminino

Barulhos ecoam lá fora

Abafando os gemidos


Em pé uma de costa

Em sua frente uma flor aberta

Movimentos definidos

Em dois sentidos se conecta


E a troca acontece

Barulhos a encostar

Curiosos se aproximam

E saímos a disfarçar. 

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Escorpião e Etc... (+18)

Crava as unhas de Felina

Sente o gosto, fico extasiado

Em disputa de línguas

Com a rival ao seu lado


Amigas eram no começo 

Em disputa pelo amante

Rival se tornaram, é o preço 

Uma briga por diamante


O tempo a tudo cura

A maior prova desse dia

Foi a foto que tiraram

Os 3 trocando salivas


Cabelos negros e olhar sereno

Uma musa, pequena e linda

Cabelos dourados e olhar afiado

Uma guerreira, muita disciplina


A iluminação vinda do som

O falo pulsante em disputa

A troca de olhares da o tom

O jorrar, molhado na cintura


O final dita a paz 

cravado em prazer

O homem admirado

Fez o impossível acontecer.

domingo, 19 de outubro de 2025

M. a Quatre (+18)

Um convite à beira da piscina

Feito a luz do pôr do sol

Dois casais numa aventura

Intensos guiados por um farol


Conduzidos a um apartamento

Taças de vinho, muitos sabores

Um beijo iniciou o grande momento

Uma troca sem pudores


Uma entrada muito difícil 

Mais força foi solicitada

Um prazer indefinível

A voz dela ainda lembrada


Além de tudo ainda assisto

A outra a se deliciar

Tanta coisa acontecendo

Sempre disposto a continuar


Kama Sutra não foi preciso

Várias posições aconteceram

E trocamos novamente

Nos assistimos em desejo


Onde tudo é permitido

O pecado vira regra

Alí onde foi definido

Pertencemos a todas elas


Sem julgamentos, nem temores

Só os covardes temem a vida

Nunca passamos vontades

Por uma passagem bem vivida.

sábado, 18 de outubro de 2025

Astral (+18)

Sentimentos que pairam no ar

Da distância que nos separa

Surge um cântico vindo de dentro

O mundo para pôr um momento


A musa que toca os lábios

Sensação de prazer intenso

Intuição da fonte dos sábios

Magnetiza os corpos tensos


Ao se tocarem o alívio

O suspiro que dá boca ecoa

Coração bate rápido, vivo

Os olhares que agora destoam


O convite a tanto esperado

A entrega por tanto pedida

Intensifica as sensações

Nos encontramos numa ilha


E aqui no astral

Onde tudo é permitido

A energia vital

Flui em todos os sentidos

RUBÍ (+18)

Evocação dos espíritos festivos

Embrasando jovens bacantes

Jogos de sedução em conflito

Evidenciam sentimentos marcantes


Desejos expostos e realizados

Despidos e dançando pela casa

Anfitrião em grande alegria

Música embalando nossa valsa


Quartos ocupados e barulhentos

Olhares penetrantes e direcionados

Que pedem mais do que veem

Que falam mais que os lábios


Beijo secreto e nunca revelado

Sob a noite de clara lua

Sela um sentimento intuitivo

Encantadora, era ela nua


Embriagados de juventude

Todos correm para um banho

Eis o mistério eterno oculto

Em uma noite de encanto.

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Vinho (+18)

Pego um vinho na geladeira

Paro e sento em um sofá

Observo os convidados que chegam

Em um círculo sentam pra conversar


Segredos que são confiados

Deixam as emoções expostas

E assim inicia um diálogo

Que vai muito além da prosa


O perfume que exala no ambiente

O calor que logo se espalha

Deixa um clima envolvente

Um conforto de quem lava a alma


Em um instante as luzes se apagam

Todos no ritmo do blues

O fervor que no sangue corre

Pulsa em uma valsa de anjos nus

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Sintonia (+18)

Sob o brilho das estrelas
O manto da noite que nos cobre
Mergulho em suas pernas
e provo do teu néctar que por elas escorre

Entre os dedos molhados
Sinto a energia pulsante
Enquanto nos movimentamos
Em uma harmonia marcante

A língua que por suas costas passam
Investigam cada contorno dela
Os arrepios e sussurros que fogem
Se integram ao momento eterno

E quando, entro é quente
O pulsar nos conecta
Sintonia que domina a gente
O Gozar que nos desperta

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

E X U

Com a mão em teu pescoço

Afago em tua pele com avidez

Com a vida em chamas

Da loucura da vida em sensatez


Com o molhar de teu perfume

Em tua firmeza de movimento

Com o amor bélico

Desamarrando os sentimentos


Da profundidade ao superficial

Do gosto às sensações 

Histórias contadas aos gemidos

Treme em todos os sentidos


E assim quando fala em meu ouvido

Não há quem pare o ritmo

Só à quem se entregue ao físico 

Para terminar quando chegar ao início.

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Porto

Um crepúsculo a vista
Em teu porto ancorei
Naveguei por todos os mares
Mas em seu olhar fixei

O Poder existente no núcleo
Do amor puro e remoto
Resgata memórias
De um futuro próximo

Que vivendo viverei
Ao sentir que te toquei
Sem o tato conquistei
Pois na alma te olhei

E assim que saberei
Pois em terra te encontrei
Todos os mares que passei
Incomparável à beleza que esbarrei

segunda-feira, 28 de julho de 2025

SER

Os olhos de Jade que fito
Cristalina a água onde reflito
E num vislumbre epifânico
Surge num vórtex um novo encanto

Na construção erguida, olho
Em cima d'um prédio lembro
O caminho de um jeito meigo
A inocência dum aprendizado pleno

Foi alí onde vi o céu
Na beleza que me refiro
Como abelha que produz mel
É no cotidiano que adimiro

No oriente de onde vieste
Os jardins sempre florescem
Por isso agora te chamarei
De preciosa Flor-do-Leste

segunda-feira, 7 de julho de 2025

Espera

Esperar? Desculpa, mas não posso
Eu não esperaria mesmo que pudesse
Desde que o bater das asas de um anjo
Voou e me trouxe até onde estou
E me disse que o fim não era onde eu estava
Não consigo esperar mais nada.

A altura em que me encontro vejo tudo devagar
A rapidez que meus passos me levam
É tanta que não há ninguém a me acompanhar
Não consigo mesmo que me peçam 

O ritmo em que me encontro
A frequência da equalização 
É conhecida por poucos
Por isso caminho sem hesitação

Não há esperanças de uma alma que seja tão rápida quanto a luz
Tão potente quanto um raio
Tão dura quanto o diamante
E tão fluida quanto um rio

Tudo isso junto pra poder tentar te explicar
Que eu simplesmente não posso esperar
Porque não há par comigo nesse mundo
Me deixaram assim, me fizeram assim

É assim que me encontro
O fluir me faz esbarrar com alegria
Mas não fico por muito
Pois não tem como parar pura energia

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Harmonia Ritimada

O começo do resto da vida
Eis a obra em andamento
Jornais, Livros, Músicas
Arte refina o amadurecimento

Entre cordas e Batidas
Estridente berimbau
Cantorias levam meu peito
Novo mundo, Bem e Mal

Três equilibra a forja
A Balança é feita em três 
Lapidando a velha Rocha
Jamais temer outra vez

Ouço vindo longe
O cheiro do Horizonte
Vejo a brisa leve
Sinto o som da fonte

Harmonia das Batidas
Ritmos das cordas
O fim nunca chega
Pois o começo sempre retorna

Ciclos, Círculos, movimento
Joias, Peças, firmo
Chama, Cedro, Inclinamento
Cálice, Concha, moldo.

terça-feira, 20 de maio de 2025

Capítulo 21 - Sabendo a Verdade

 

Capítulo 21 - Sabendo a Verdade 

Era uma manhã ensolarada quando Onirê acordou em sua cama, em um bairro de subúrbio de uma cidade mediana, não tão grande a ponto de ser metrópole, nem tão pequena a ponto de ser um sítio, havia locais da cidade bem desenvolvidos, e outros não tão desenvolvidos assim, ele vivia em uma região também mediana, não era grande o suficiente pra ser um bairro nobre, nem distante o suficiente para ser um distrito, tinha acesso a todos os locais da cidade quando desejasse por conta da facilidade de encontrar condução, mas nem sempre era tão rápido quanto gostaria, aquele dia em específico estava bastante disposto, arrumou suas coisas e foi para o colégio.

Lembrava que precisava saber de quem eram as vozes que ouviu no dia anterior e também tinha que buscar ajuda para descobrir mais sobre a chave seguinte que não fazia ideia do que significava.

– E aí, cara, está melhor? - Okedirá veio falando de longe.

– Ah!! E aí, eu estou bem, minha vida anda um pouco agitada só, foram muitas mudanças em pouco tempo.

– Entendi, quando eu cheguei aqui fiquei um pouco perdido também, mas você se acostuma fácil, vem, vou te mostrar o pessoal.

– Pessoal?

– É, não ando com muita gente, mas tenho minha galera. - Chega mais.

Eles caminharam em direção ao pátio, em um banco grande de pedra que ficava próximo à cantina havia um rapaz, forte, alto, um pouco acima do peso, pardo, com um caderno de desenho na mão e uma caixa de lápis ao lado, que não parava de rabiscar, do outro lado uma menina de olhos negro, baixa, cabelo liso ondulado, com os olhos um pouco puxados, e pele branca como papel, mechendo em um notebook, bem concentrada.

– Fala, galera, esse é o Onirê, o mano que eu falei pra vocês, Onirê esses são o Magno e Bruna, Ele tem um dom curioso de desenhar muito bem, mas às vezes não ouve o que a gente tá dizendo, porque ele não larga o caderno, a Bruna, enfim, melhor você a conhecer por você mesmo.

– Obrigada, Okedirá, - E olhou em tom ameaçador para ele - Olá Onirê, gosta de música?

– Bastante, ouço de tudo um pouco.

– Não amole o cara, acabou de chegar, deixa ele se acostumar com a gente primeiro, ei Onirê, dá uma olhada nesse desenho se ficou legal.

Okedirá riu e pôs a mão no rosto em tom de desaprovação.

– Vocês são péssimos.

Enquanto eles conversavam, Onirê ouviu novamente a voz que tinha escutado vindo da diretoria, olhou para trás rapidamente para ver quem era, o rapaz olhou de volta para ele, com uma expressão bem séria, mas continuou conversando com um dos professores, e saiu do campo de visão deles.

– Quem é aquele cara barbudo que conversava com o professor de matemática? - Perguntou.

– Aquele é o Ricardo, é um dos sócios do colégio, mas não vem muito aqui, quem passa muito tempo aqui é o Sr. F.

– Effe? - Perguntou sem entender.

– Não, Senhor F. - Ele tem nome, mas ninguém lembra porque, só chama ele assim, e ele não liga, em algum momento você vai o conhecer, pode apostar.

Um tempo depois de conversarem, deu a hora da aula, correu tudo normal, Onirê ainda estava tentando se acostumar com o silêncio, mas até que gostava, conseguia se concentrar melhor, depois da aula eles se reencontraram no pátio, e se despediram e foram pra casa, no caminho Onirê pediu pra mãe dele o deixar na loja da Karen.

– E aí, como estão as coisas? - Perguntou ela assim que ele entrou.

– Preciso da sua ajuda. - falou em tom firme.

– Você sabe que temos que seguir a Ordem né? - Ela o advertiu.

– Acho que isso é extracurricular. - Ele a chamou para sentar, e contou tudo que havia acontecido com ele no santuário da Lua.

– Você pode anotar aqui exatamente como estava escrito a frase em cima da porta do Santuário? - entregou um papel e caneta para ele.

anotou: “É aqui que se descobre o F I M”,

– Tem certeza que estava escrito dessa forma? - ela perguntou curiosa.

– Sim tenho, não tem como esquecer, foi a última coisa que eu lembrei antes de apagar.

– Então isso é um jogo de palavras, as letras juntas formam uma palavra, mas com esse espaçamento pode significar uma sigla.

– Como assim uma sigla? Será que tem a ver com o outro tempo? - nisso ele contou como foi resgatado pelo gorila e como voltou para lá com Thainá.

– Você acha que pode confiar nessa tal Thainá? - Karen parecia muito receosa, sabia como as pessoas que trabalhavam fazendo essas explorações eram, e não gostava da ideia de Onirê por aí, se aventurando com outra mulher.

– Sim, ela me ajudou muito, sem ela não teria conseguido traduzir o pergaminho, nem entrar no santuário, muito menos descobrir que se tratava do santuário do deus Fantasus. - falou empolgado.

– Espera, você disse Fantasus? - Karen pegou o papel, e começou a rabiscar.

– O que você está fazendo?

– Quando você descreveu a estátua, eu havia pensado em várias divindades que poderiam se relacionar com criaturas monstruosas, mas a estátua de Fantasus estar ligada a anterior não me parece uma coincidência.

– Sim a Thainá falou algo sobre Terra Onírica, que estava escrito na abóbada do santuário.

– Existem três irmãos que são considerados os filhos do Somno, eles são o Fobetor, Fântaso e Morfeu.

– Sim, mas o que isso tem a ver com esses rabiscos da sigla aí que você está fazendo, nenhum deles tem I no nome.

– Acontece que no Olimpo, o Fobetor é conhecido como Ícelo. - Concluiu a Karen

Fântaso, Ícelo, Morfeu.

F I M