Capítulo 63 - Cidade dos Girassóis

Onirê, Thaina e os três amigos foram desceram do navio e foram caminhando pela trilha de estrada de chão e ao chegarem em uma parte da trilha viram um borrão amarelo enorme, que parecia ao longe uma linha amarela no horizonte, conforme se aproximavam notaram que se tratava de um enorme campo de girassóis que conforme eles se aproximavam, mas cresciam.

 - Agora faz sentido o nome da cidade - Onirê falou em um tom divertido.

- Sim - Tainá concordou sorrindo.

- E então pra onde iremos? - Meralk perguntou adiantando na frente.

- Precisamos chegar no centro do vilarejo e procurar pela Sacerdotisa.

- Como é mesmo o nome dela? - Um dos colegas perguntou.

- Sankofa. - Concluiu Onirê.

Eles caminharam pela trilha entre os Girassóis até chegar em um vilarejo que estava até relativamente calmo, a pesar das últimas notícias, alguns estavam arrumando as coisas, - provavelmente para migrarem para a Cidade de Cristal - Pensou Onirê, mas de uma forma bem educada, calmamente. Perguntaram para um dos transeuntes que passavam onde ficava a casa da Sankofa que apontou para uma rua que dava para o centro da região e informou como era a aparência da casa, chegando lá, era uma casa simples, porém grande, maior do que as outras, e bem arrumada. Bateram, bateram, mas ninguém saiu, decidiram então vê se a encontravam em outro local, quando iam saindo foram abordados por uma senhora de olhos verdes, pele preta, cabelos dourados com um olhar penetrante.

- Quem são vocês, o que estavam fazendo na casa da Sacerdotisa Sankofa?

- A senhora sabe onde ela está?

- Não sei, e não diria se soubesse, quem são vocês?

- Sou a Thainá - Ela falou tomando a dianteira e indo em direção a senhora - Sou exploradora da Cidade de Cristal, tenho assuntos urgentes para tratar com a Sankofa, então se a senhora puder nos ajudar, agradeceria bastante.

- Gostei de você - A Senhora olhou profundamente nos olhos dela e continuou. - Então, entrem, vamos conversar melhor tomando um chá. - E os convidou para entrar em sua casa, era um local cheio de luxo, com móveis bem talhados, feitos por mãos muito habilidosas, mas a senhora tinha uma aura de gente simples, porém muito durona.