domingo, 30 de março de 2025

Capítulo 04 - No Sonho

 

Capítulo 04 - No Sonho

Percebeu não se preocupar tanto com o mundo lá fora, já não era um problema do qual tomava totalmente a sua mente como antes, tinha suas obrigações a cumprir, ia pro colégio, aguentava algumas rusgas com alguns colegas, se divertia com outros mais próximos, ajudava a mãe em casa, se encontrava empolgado com o universo recém descoberto, passou a implantar uma rotina no seu dia para ter tempo de meditar sem maiores preocupações, todo dia no fim da tarde lá estava, fechando a janela, acendendo a vela e deixando os olhos semicerrados.

Depois de um tempo de concentração, respirando lentamente, profundamente e ritmicamente, teve uma sensação diferente, não estava mais sentindo-se "caindo" pra cima, e sim subindo flutuando devagar até abrir os olhos e enxergar a casa branca no meio do campo, ainda conseguia ver as letras azuis quando se sentia flutuando. O gorila andava pelo campo próximo da casa, e agora via ao norte um pássaro voando em círculos, como se fizesse guarda do seu território.


Decidiu explorar a casa novamente, andou até a porta, decidiu prestar mais atenção na porta, dessa vez reparou no desenho da árvore talhada e nos símbolos ao redor, cujo quais não conseguia ler, entrou na casa e foi direto pro piano, sentou ali um pouco para pensar, e notou ao se esbarrar em uma das teclas, uma fumaça vermelha, aparecer, gerando um certo incômodo, levantou e viu seu reflexo no espelho, vasculhou um pouco os objetos à frente e seguiu explorando a casa, olhou pela janela, o Sol estava numa posição que aparentava ser umas sete da manhã.

Caminhou até a lareira, havia um material ao lado para acendê-la, mas não o fez, foi até a estante e pegou um livro amarelo sobre girassóis, achou o livro incrível, não chegou a terminar a leitura, quando foi pôr o livro novamente na estante, caiu algumas sementes de girassóis dele, coletou as sementes, botou no bolso, e saiu da casa com a intenção de procurar um bom local para plantá-las.

Decidiu ir novamente até a árvore, dessa vez foi com mais cuidado, o Carcará ainda sobrevoava o local, quando chegou perto de onde foi atacado, decidiu pôr as sementes na mão e deixar à mostra, na esperança do Carcará ver, foi se aproximando devagar, o pássaro desceu das alturas mais lentamente dessa vez, pousou na sua frente.

– Será que eu posso plantar essas sementes alí? – tentou se comunicar falando e fazendo gestos.

Onirê mostrou as sementes e apontou para Grande Árvore, a enorme ave assentiu o deixando passar. O garoto sorriu, chegou próximo a árvore e plantou as sementes ao redor dela. Conforme ia fazendo esse trabalho, ficou pensativo sobre como ia regar, precisava encontrar água.

            Deu a volta nela e viu que ao longe havia um grande barco, grande demais para se velejar com apenas uma pessoa, mas muito pequeno para uma grande tripulação, foi em direção à margem e chegando lá viu que dava para pegar água dali e regar as sementes, com muita dificuldade foi pegando com as mãos e depois de muita insistência conseguiu terminar o trabalho.

Depois de terminado, resolveu explorar o ambiente, quando chegou perto do barco o Carcará veio de forma feroz em sua direção e não o deixou se aproximar.

- Tá, já entendi!! – Falou aborrecido.

 Então deu a volta e foi em direção a árvore, ventava muito perto dela e isso ia piorando conforme se aproximava, conseguiu chegar perto com muita dificuldade, era realmente muito grande, não daria pra escalar com muita facilidade, suas raízes eram tão grandes que em baixo formava uma caverna de madeira, ficou com medo de entrar, mas sua curiosidade não iria deixar passar batido, decidiu ir devagar, conforme tateava o local ia sentindo um calor diferente, seu corpo parecia estar formigando, não conseguia explicar a sensação, mas não era ruim, não conseguia enxergar direito lá dentro, quanto mais entrava, mais escuro ficava, um vento forte sopro vindo da entrada da caverna o fazendo escorregar e cair.

Despertou novamente em seu quarto, sem entender o que aconteceu.

– Mãe, a senhora pode comprar um Kit de Jardinagem para mim?    Perguntou assim que levantou no outro dia.

– O que deu em você? Nunca se interessou por isso, agora tá querendo mexer em plantas? – Letícia falou aborrecida.

– Estava meditando e tive essa ideia.

– Meditando? isso não é aquelas coisas que fazem você não pensar em nada?

– Não exatamente, existem várias formas de se meditar. – Falou rindo.

– Olha, cuidado com essas coisas viu menino, vou ver se posso comprar um para você, agora vai arrumar as coisas, logo, logo você precisa ir pro colégio.

quinta-feira, 27 de março de 2025

quarta-feira, 26 de março de 2025

Capítulo 03 - O Começo

 

Capítulo 03 - O Começo

Onirê começou a entender melhor como a técnica funcionava, depois da segunda experiência passou a sentir mais vigor para realizar as rotinas diárias com mais empolgação e se sentia melhor com seus sentimentos, a raiva e a confusão que sentia com o mundo havia melhorado, percebeu que conforme ia conhecendo aquele novo mundo, a sua vida tomava um contorno diferente.

Estudava em um colégio público a tarde e era muito turbulento, sempre chegava exausto como se toda sua energia tivesse sido drenada ao decorrer do dia, havia muito barulho, principalmente na hora do intervalo, havia pessoas mais velhas no turno que estudava e que não simpatizava muito com ele, e algumas vezes havia algumas implicâncias.

Depois do colégio chegou em casa e foi direto pro quarto meditar, sentou, fechou as janelas e acendeu a vela, novamente o quarto estava em meia luz, sentou na posição de meia lótus, ainda não conseguia fechar a lotus inteira, mas já tinha conseguido se acostumar com a posição, depois de um tempo concentrado e com a sensação de sono e teve a sensação de estar "caindo" pra cima novamente, conforme subia conseguia ver alguns sinais em letras, como se fossem códigos sendo escritos de cima para baixo.

            Agora estava em frente à casa branca de madeira de novo, o Gorila que havia encontrado na floresta andava pela grama ao redor da casa, não se aproximava muito, então decidiu entrar e explorar.

Lá dentro, notou que o Girassol estava um pouco maior, foi até o piano, tocou algumas notas, nunca havia visto um piano de perto, mas o objeto lhe parecia familiar naquele local, começou a tentar tocar algumas músicas que conhecia e uma “fumaça” azul começou a aparecer ao seu redor, não o incomodou então estava feliz, ouviu algo se aproximando da casa era o Gorila no hall, se levantou e foi até ele, conseguiu acariciar seu pêlo, teve uma sensação de estar muito aliviado com aquela aproximação, agora se sentia seguro para explorar o restante da floresta.

Saindo da casa, respirou bem fundo e correu em direção a floresta, agora em direção ao norte, o animal o acompanhou até a entrada da mata, nessa região a mata já não era tão densa, conseguia andar com mais facilidade e conseguia ver a luz do sol entrar pelas copas das árvores, em dado momento viu um pássaro em cima de uma copa da árvore, não conseguia distinguir a espécie, mas era muito bonito, parou de dar atenção ao animal e continuou a explorar, o gorila já não o acompanhava.


Conforme ia andando por lá, começou a ter a sensação de estar sendo observado, quanto mais entrava, mais a sensação aumentava, foi quando encontrou uma árvore bem grande daquelas que o caule é tão grande e a raiz é tão grande que dá pra fazer uma casa embaixo, os galhos balançavam muito com o vento, correu para perto dela, mas na metade do caminho avistou algo prateado no chão, quando parou para pegar, ouviu um bater de asas, quando virou, o pássaro enorme vindo em sua direção já estava a centímetros de distância, quando as garras do animal já estava pra se chocar com o seu rosto, desviou por pouco, e saiu correndo de volta para a casa branca, o gorila o aguardava, decidiu entrar novamente e ir no cômodo de cima ver o que lá havia.

Havia um corredor com algumas portas fechadas, mas uma estava aberta, cinco no total, a primeira a esquerda estava entreaberta, quando entrou se deparou com um quarto simples, porém muito confortável, deitou para descansar, até adormecer.

Acordou, mas agora em seu quarto, nem pensou duas vezes, se levantou e foi para os livros pesquisar que animal foi aquele que quase o acertou, descobriu que era um Carcará, uma ave de rapina, com uma visão muito aguçada.

segunda-feira, 24 de março de 2025

Capítulo 02 - Interior

 


Capítulo 02 - Interior 

O velho enigmático com quem Onirê se encontrou o deixou curioso, resolveu então buscar informações sobre o que de fato havia acontecido, a conversa o fez ver a vida sob uma nova ótica.

Passou muito tempo estudando e realizando pesquisas na biblioteca da cidade e encontrou um livro velho empoeirado e sem nome na capa, resolveu dar uma olhada no conteúdo.

Parecia ter encontrado algo que poderia sanar parte de sua curiosidade, passou horas lendo, o livro falava sobre as diversas formas de se dialogar com interior de um modo sensível como uma forma de autoconhecimento.

Resolveu então ir embora e tentar praticar o que aprendeu, chegou em casa, entrou no quarto, fechou a janela, acendeu uma vela para ficar numa luz baixa e se sentou em posição de meia lótus, deixou os olhos semicerrados para praticar uma das técnicas que havia no livro.

Demorou um tempo pra se acostumar com aquela sensação, as pernas doíam um pouco, mas com o tempo foi se acostumando, depois de alguns minutos teve a sensação de estar caindo no sono quando sentiu seu corpo adormecer e se ver de olhos abertos num local todo branco, não entendia direito o que tinha acontecido, mas sabia que estava tudo bem, ouviu uma voz familiar sussurrando em seu ouvido.

            "Faça"

Então tentou pensar num local confortável, um ambiente seguro, e longe da cidade, foi quando teve a sensação de estar "caindo" para cima, até que quando parou de "cair" -  ou subir - teve a sensação de estar sendo sugado e a cabeça girando e quando finalmente parou, estava em um campo verde, em um grande gramado circular, com uma casa branca de madeira no centro do campo, ao redor dela era cercado de uma mata densa e fechada, um ambiente tranquilo, com muita vegetação, e barulho apenas do vento balançando as árvores.


Quase não acreditava no que estava acontecendo e não entendia o que estava fazendo, mas decidiu apenas explorar. Se aproximou da casa, era simples, porém muito bem feita, havia um hall de entrada, a porta entalhada com uns desenhos estranhos e uma árvore no centro, porém de algum modo muito familiar, pegou na maçaneta e girou, a porta estava aberta, entrou e se deparou com um ambiente um tanto sofisticado demais para um local que parecia estar isolado, havia um sofá branco, uma mesa de centro de vidro, com um girassol num vasinho no centro da mesa, havia um piano em frente ao sofá, em cima do piano na parede havia um espelho retangular na horizontal. Depois do sofá havia uma estante com alguns livros, uma lareira ao lado da estante, e uma janela na direção do sol nascente, mais à frente havia uma escada que dava para um sótão.

Tudo era muito bonito e sofisticado, decidiu explorar o lado de fora, ver o que havia nos limites do campo, foi em direção ao Sol, era cedo ainda, mas conforme se aproximava do mato, percebia o quanto era denso, mesmo assim resolveu entrar.

Conforme ia adentrando à mata, a luz do sol ia ficando mais fraca, e em dado momento conseguia ver muito pouco, foi quando ouviu barulhos de galhos farfalhando e algo muito veloz se aproximava, até que viu um animal se aproximando muito rápido, ao ficar a uns 3 metros de distância parou e o encarou, era um Gorila com olhos amarelos penetrantes que o encarava imóvel, Onirê estava paralisado, não queria correr para não dar as costas para o gorila, mas também não queria ficar ali, o animal foi se aproximando bem lentamente, e foi ficando cada vez mais assustado, até que o animal ficou numa distância próximo o suficiente para que o tocar, estendeu a mão, e o gorila abaixou a cabeça em um sinal de respeito, e ao sentir o pelo dele em sua mão, despertou.

Abriu os olhos, estava novamente em seu quarto, ainda assustado, mas muito animado com a experiência, anotou num caderno o resultado do experimento e decidiu tentar novamente, mas com mais cuidado.

domingo, 23 de março de 2025

Ensaio sobre o Vício

O homem desde sempre teve à sua disposição formas de alterar a consciência para estados diferentes da comum, existem diversos métodos disso ocorrer, seja por meditação, seja por transe, hipnose, que são métodos que não necessitam de substâncias químicas, mas há também as formas mais diretas e rápidas que são pela a ingestão de psicotrópicos, bebidas alcoólicas, enteógenos e pelo consumo de drogas. 

sexta-feira, 21 de março de 2025

Capítulo 01 - O Passeio no Parque

 


Prólogo


Do fruto do amor de dois Primordiais - seres ontológicos, existentes desde a aurora dos tempos - nasceu um espírito encarnado capaz de unir as habilidades dos dois. 

            A cada 600 anos a maioria dos astros se reúnem em torno da constelação de Capricórnio, quando isso se acontece, o velho e o novo convergem fazendo nascer um novo Ser capaz de comportar tal espírito, este ser, sendo possuidor de diversas habilidades vaga pelo mundo em busca da sua contraparte, seja masculina, seja feminina, todos os atributos e habilidades do mesmo são herdadas dos primeiros pais, porém todas as memórias são perdidas.

A missão da contraparte dele, é fazer com que toda sua memória seja restabelecida para que ele através de seus conhecimentos herdados e com o auxílio do clã possuidor do conhecimento antigo, possa apaziguar a mãe terra novamente, que volta e meia se enfurece com a falta de respeito das gerações que ousam a desafiar.

            Estamos a 7200 anos depois da última vez que a mãe terra se enfureceu, estamos no ano de 2200.

 


Capítulo 01 - O Passeio no Parque

Onirê não entendia muito bem porque o mundo era como era, vivia se questionando sobre o porquê do mundo ser tão desigual e também não entendia porque os Deuses, se é que eles existem, permitiam tanto sofrimento, era jovem, saudável, vivia com sua mãe em um bairro do subúrbio de uma cidade metropolitana. Ela não era muito presente por estar constantemente trabalhando para sustentar as despesas da casa, mas fazia o possível para oferecer uma boa educação.

Um ao sair para tentar aliviar a ansiedade foi para a área verde da sua cidade, o único lugar que conseguia encontrar paz no meio do constante tom cinza que a cidade o oferecia com suas turbulências.

            Entrou no Parque da Cidade e foi caminhando em suas trilhas, sentiu uma dor de cabeça que não era de costume, em determinado momento a dor ficou tão forte que decidiu sentar num banco de pedra, para descansar um pouco, depois de um tempo parado ouviu uns barulhos estranhos vindo de trás de onde estava e ficou curioso em saber do que se tratava, conforme ia entrando nos matos o caminho ficava cada vez mais estreito, a ponto do sol não conseguir mais entrar em alguns locais, foi quando achou uma nascente de um rio de água cristalina e decidiu beber um pouco, já havia esquecido da dor até que tomou um susto quando virou e viu um velho de barba grande, cabelo crespo e grande, de roupas simples sentado num gramado num local da mata que parecia ter se afastado propositalmente formando um círculo.

            O velhinho o olhava rindo com a estranha e feliz aparência de quem já estava esperando uma visita. Conforme se aproximava do senhor, passou a ter uma sensação estranha de estar enxergando duas cores flutuantes no ar, uma avermelhada e outra azulada, quando focava na cor azul, sentia uma brisa leve e uma sensação de paz, quando focava na cor vermelha, sentia a dor de cabeça aumentar mais e mais.

            – Olá garoto, porque não se senta? - falou o velhinho estendendo a mão.

            – Olá - Respondeu meio inseguro, quando apertou a mão do velhinho, as cores sumiram do ar, achou estranho, mas se sentou.

            – Meu nome é Zen, qual o seu, meu filho?

            – Meu nome é Onirê, o que você está fazendo aqui?

– Ainda não chegou o momento para eu sair daqui, e o movimento da cidade não me faz muito bem.

            – Ah! Eu entendo o senhor, o que eram aquelas cores flutuantes?

             Zen olhou intrigado para Onirê, hesitou por um momento e depois tornou a falar.

            – Eram espíritos, mas poucas pessoas são capazes de os escutar e quase nenhuma, capaz de vê-los.

            – Espíritos existem?? - Onirê perguntou muito surpreso.

            – Existem, mas esse termo está turvo demais para ser devidamente compreendido.

            Onirê estava surpreso, confuso, e muito curioso.

            – E isso significa que Deuses existem?

            – Existem - Zen respondeu rindo. – Mas é outro termo que foi ficando cada vez mais complicado de se entender conforme o tempo foi passando.

            – E porque eles permitem que o mundo esteja desorganizado como está?

            – Porque quem o desorganiza são as pessoas, eles apenas observam, e tentam guiá-las da forma que podem. - Respondeu zen num tom bem triste.

            – E porque as pessoas fazem isso?

            – Por conta da forma que elas interpretam os espíritos que você viu a pouco, jovem.

            – Como assim? - Onirê perguntou confuso.

            – Os espíritos podem ser interpretados como energias que estão ao nosso redor, alguns têm um acesso direto a nós, outros não, depende da forma que se vive, eles ficam mais fortes conforme se dá mais atenção, por isso alguns deles costumam tentar nos contatar com uma certa frequência, outros só estão disponíveis se você for até eles, e podem ser alimentados por palavras e  ações.

            – E não tem como escolher só as coisas boas?

            – Sim, tem, mas depende da forma que você vive.

            Onirê ainda cético, continuou a perguntar, para entender melhor aquele senhor misterioso de nome esquisito.

            – Como assim? Não seria mais fácil todo mundo viver certo?

 Zen riu da inocência de Onirê e tentou explicar.

            – O nosso corpo se alimenta não só de comida que ingerimos, mas também daquilo que fazemos e praticamos, conforme fazemos e falamos coisas boas, as boas energias nos cercam fazendo nossa vida mais doce e mais feliz, do mesmo modo acontece com as coisas ruins, tudo que se pratica, reflete no mundo e volta para nós de algum modo. - Zen falou gesticulando com as mãos para o fazer entender melhor.

            Ao ouvir tudo aquilo, Onirê passou a ver novamente as cores no ar, e a dor de cabeça voltou.

            – E como eu faço para as pessoas entenderem isso também? - Perguntou Onirê aflito.

            – Feche os olhos e respire fundo. - Zen respondeu com calma.

            Zen se levantou, se aproximou dos arbustos, colheu um girassol e se voltou para Onirê.

            – Aqui, segure...Ao pegar o girassol, Onirê sentiu o sol brilhar num tom mais forte, entrando pelas frestas das árvores, o pulmão enchendo de ar e foi ficando meio zonzo, ouviu alguém sussurrando no ouvido dele.

“Acorde”

            Até que despertou assustado no banco do parque, ainda confuso com o que havia acontecido, começou a se perguntar se foi tudo um sonho até que sentiu algo em sua mão.

             Era um girassol, olhou para o céu e sorriu.


quinta-feira, 20 de março de 2025

quinta-feira, 13 de março de 2025

sexta-feira, 7 de março de 2025

Ensaio Sobre a Estética

Texto de: Sophia Lima e Jasmin Leite
Orientador: Kevin Estevam

A imposição dos padrões de beleza é um fenômeno cultural e social que varia ao longo da história. Em sociedades onde a escassez era uma realidade, corpos gordos eram considerados ideais, pois simbolizavam fartura e status social elevado. Já em contextos modernos, a valorização da magreza e das modificações estéticas reflete novas exigências sociais. Essas mudanças impactam diretamente a autoestima, identidade e comportamento, mostrando como a busca pelo ideal de beleza influencia a vida das pessoas de maneira profunda.

quinta-feira, 6 de março de 2025