sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Capítulo 58 – Momento In Illo Tempore



- O que você estava fazendo? – Morpheus perguntou ao Ícelo.

O Ícelo entrou imponente com suas vestes do manto negro longo cobrindo os pés, com adornos dourados por toda borda do manto num salão com cerca de 70 metros de comprimentos, com colunas de mármore Branco em toda sua estrutura, o chão era inteiramente de mármore negro, e abóboda do local era com um vitral emulando as constelações dos 12 Signos.

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Capítulo 57 – O Grande Hack

 


Onirê Acordou da Meditação.

“A quanto tempo eu estou aqui parado?”

O Sensei tinha acabado de abrir os olhos e os mandou levantar.

- Por hoje é o suficiente.

- Quanto tempo estamos aqui? – Perguntou ao Magno

- Acho que a uns 30 minutos.

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Capítulo 56 – Sob o Castelo

 



Capítulo 56 – Sob o Castelo

Antes de amanhecer em Tekohá, Esme e Za’tar estavam andando pelos corredores do Castelo dos Coelhos, eles foram até o nível mais baixo do castelo onde só havia as câmaras onde os soldados guardavam suas armas e vestimentas, e em um desses corredores era sem saída, ela tateou até encontrar uma pedra com 3 marcas em alto relevo do tamanho de um polegar, e entoou um cântico em uma linguagem antiga, as pedras se moveram revelando uma escada em espiral que descia e dava para um corredor longo.

- Têm certeza que quer fazer isso? – Za’tar perguntou aflito, o que não era do seu costume.

- Não há outra escolha, as escrituras não mentem, os antigos sabiam que esse momento chegaria e meu pai confiou isso a mim.

Ao chegar no final do corredor, havia uma porta com os 3 Símbolos do Fântaso, Ícelo e Morpheus estampados na porta.

- Antes de entrar precisamos do último item. – Falou para o Za’tar solicitando a bolsa que o mesmo segurava.

- Mas como? Você só está com a Caneta.

- Não exatamente. – Ela abriu um pequeno baú igual ao que guardava o Colar que deu a Onirê.

- Você criou uma réplica?

- Sim, com poderes mágicos, mas muito mais fraco que esse, não poderia deixar um item tão valioso nas mãos de uma pessoa inexperiente. – Ela respondeu friamente, mas com certa inquietação, não gostava de mentiras, mas era o trabalho dela.

- E a máscara? – Za’tar perguntou.

- Essa é a parte divertida. – Esme sorriu. Pegou alguns itens na bolsa e fez uma porta desenhada com um giz roxo na parede, entoou alguns cânticos e então a porta se tornou útil como uma porta normal.

Demorou uns dois minutos até que a porta se abrisse e dela saiu a Karen.

Za’tar puxou a espada e ficou em posição de ataque, pulando em frente a Esme para protege-la.

- Não será nescessário, Za’tar.

- Ele ainda não sabe? – A Karen Parecia confusa, mas agiu como se nada houvesse acontecido, pegou a bolsa em que carregava e tirou dela um pano roxo fluorescente por conta do item que o mesmo carregava.

- Onde conseguiu isso? – Za’tar perguntou.

- Com os Mariposas, é claro.

- Você está trabalhando com os Mariposas, Esme?

- Mas é claro que não, mas a minha melhor aluna precisava estar muito envolvida em todos os passos para poder concluir a mais difícil missão a quem a deixei encarregada. – Esse é o preço do nosso trabalho. - Então, afastem-se – A esme ordenou seriamente.

 

“Ei aqui o grande dia

Desde o fim de seu reinado

Dormentes sem magia

Mas logo será acordado”

 

- Um dos símbolos começou a brilhar.

 

“É onde tudo recomeça

Se assim for do seu desejo

Quando todos dormem

É assim que apareço.”

 

- Outra inscrição começou a brilhar

 

“É nas trevas que se encontra

Mas não é o que parece

Se olhar bem de perto

De todo o medo se esquece.

 

- A última inscrição começou a brilhar

A parede onde havia uma porta começou a se mexer e a subir lentamente, como se fosse uma porta, mas do outro dela não havia uma sala, e sim 3 Estátuas, as três estatuas dos deuses do Reino Onírico. Cada um com sua própria beleza, Morpheus estava com a mão estendida como se esperasse alguém por algo em sua mão, Ícelo estava com a Mão indo em direção ao rosto, e Fântaso estava a escrever alguma coisa, mas sem sua caneta.

- Então – Você precisa devolver os artefatos, não é? – Supôs a Karen

- Sim... É o que diz as antigas inscrições. – Pegou a Máscara da mão da Karen. - Seguindo a sequência lógica... – Esme falou para si mesma. Foi em direção ao Fântaso e devolveu a sua caneta, foi em direção ao Morpheus e pôs o Colar verdadeiro em sua mão, e foi em direção ao Ícelo e colocou a Máscara na mão em que ele levava ao rosto, e assim que o fez as estátuas se moveram, o Fântaso começou a escrever, o Morpheus pôs o colar no pescoço e o Ícelo pôs a máscara no rosto.

As estátuas foram tomando uma coloração diferente, a pele dela começaram a tomar colorações humanas, o Ícelo uma pele branca meio amarelada, o Morpheus um tom de pele marrom indo para o vermelho e o Ícelo branco bem pálido. Os 3 se entreolharam, depois olharam para as figuras humanas em suas frentes, desceram do pedestal onde se encontravam.

- Enfim livres. – Disse o Ícelo.

- Já não era sem tempo, está tudo uma bagunça – Falou o Morpheus.

- E precisamos concertar tudo isso – Finalizou o Fântaso.

 A Esme se curvou em reverência, o Morpheus fez um gesto indicando que não precisava.

- Ah, eu até que gostei – Falou o Ícelo, esboçando um riso irônico.

- Precisamos de sua ajuda – A Esme falou para o Morpheus.

A Karen e o Za’tar não sabiam como agir, só ficaram afastados esperando pra saber o que fazer, ele não sabia o que ia acontecer quando os três fossem libertados, então ele estava atento, com a mão no punho da espada.

- Eu sei, estávamos observando tudo, só não estávamos em nossos avatares. – Explicou ele.

- Enfim, há muito o que arrumar, existem muita gente que não é daqui fazendo bagunça.

- Ei, deixe minhas Mariposas quietas, eles estão fazendo um trabalho importante, e você sabe disso. – Ícelo falou com uma voz de desdém para o Fântaso e o Morpheus olhou para ele com reprovação, ele ignorou e olhou para Karen. - Você é realmente uma peça valiosa, bem escorregadia, gosto disso.

- Enfim, você sabe o que precisa fazer, Esme, vá para a reunião, a Ars Magna será uma aliada poderosa, agora precisamos ir. – Ele se virou devagar para olhar para os irmãos e eles viraram fumaça, sumiram.

- Para onde eles foram? – Zat’ar perguntou confuso.

- Não sei, mas são Deuses, eles disseram que precisam concertar as coisas, mas não sei o que vai acontecer a partir de agora. - Respondeu Esme.

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Porto

Um crepúsculo a vista
Em teu porto ancorei
Naveguei por todos os mares
Mas em seu olhar fixei

O Poder existente no núcleo
Do amor puro e remoto
Resgata memórias
De um futuro próximo

Que vivendo viverei
Ao sentir que te toquei
Sem o tato conquistei
Pois na alma te olhei

E assim que saberei
Pois em terra te encontrei
Todos os mares que passei
Incomparável à beleza que esbarrei

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Capítulo 55 – Reunião de Emergência.

 



Capítulo 55 – Reunião de Emergência.

 

O Castelo do Clã estava um Alvoroço, os Anciões estavam já renuídos conversando.

- Aquele é mesmo o Crocodilo de Bronze? não é uma informação equivocada? – Thiago Ipejá um senhor de vestimentas douradas, com um Broche de Âmbar preso na roupa perguntou com uma expressão muito preocupada, mas com uma paciência quase que inacreditável pela situação.

domingo, 3 de agosto de 2025

Capítulo 54 – Evento decisivo

 



Capítulo 54 – Evento Decisivo

Esme estava organizando suas coisas quando foi surpreendida por Za’tar.

- Haverá uma reunião daqui a uma hora.

- Estou ciente, estou organizando os arquivos.

- Será apenas para os membros dos conselhos, tem noção do que se trata?

- Sim, o Clã das Folhas se aliará com a Ars Magna.