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sábado, 30 de junho de 2012

''Fight Club'', um filme que mudou meu jeito de pensar.




O filme corre por cima da história de um livro com o mesmo nome e escrito por Chuck Palanhiuk, (eu nunca li, você que já leu me diga se o filme é fiel ao livro). O protagonista do drama é Edward Norton(Narrador sem nome), o mesmo ator que fez ''O Incrível Hulk'' (2008), Brad Pitt (Tyler Durden), que todo mundo conhece por vários filmes que nem preciso citar, e a louca e irreverente Marla Singer (interpretada pela atriz Helena Bonham, conhecida pelo papel de Bellatrix Lestrange na série Harry Potter). Tudo que você deve sabe antes do filme é isso, APENAS ISSO. O filme em si só se 'desembola' um pouco depois de 60 minutos de sua duração, e isso ainda está na metade. É um filme bem enigmático. 

Depois dessa breve pausa vamos continuar sobre o que realmente quero falar para você.
Tudo começou quando encontrei um DVD na prateleira de filmes no quarto do meu irmão, a capa não era essa acima, era como se fosse um pacote e com o título do filme traduzido popularmente no Brasil de ''Clube da Luta''. Digamos que esse fato tem uns 4 ou 5 anos, na época bem novinho... 


Primeiro passo: Colocar o DVD no aparelho, e então o filme começa... nos primeiros 20 minutos eu tava achando meio estranho pra um filme que o nome é ''Clube da Luta'' e nada de aparecer uma cena de  luta, pancadaria, sangue ou enredo em quê mostrasse que algo ia rolar bem perto. Porém acompanhei bem a narração dos fatos e nisso as imagens acompanha em ótima sincronia... e se passam muito minutos e todo aquele texto narrado por Edward Norton, que no filme não existe seu real nome, apenas é chamado de Jack por os demais protagonistas, mas é a curiosidade é que ''Jack'' é apenas uma referência ao modo de viver do narrador, e não ele próprio, como já disse antes. Curiosidades a parte, o filme segue... ''Jack'' (irei chamar o narrador assim para melhor entendimento), conta um pouco sobre sua vida profissional, suas manias, e hábitos. Também relata seu transtorno de insônia onde não dorme por vários dias seguidos, as vezes até semanas, e quando dorme acorda em lugares estranhos sem saber quando dormiu e o por quê de despertar em lugares totalmentes fora do comum. Esta maldita insônia já o incomodava muito, e a ajuda médica foi sua única opção. Até então tudo bem diferente dos filmes em que eu assistia na época, mas nada até então entre as cenas tinha me surpreendido ainda. Contando mais sobre o filme... Jack procura um psiquiatra (ou psicólogo? me corrigam) e tudo que ele queria era remédios que o tranquilizassem e o fazesse dormir como qualquer ser normal. Mas pra sua decepção o médico negou o pedido, e apenas disse que estava tudo bem e só precisava de um bom sono. Jack sai do consultório meio revoltado, e a narração do mesmo segue com continuidade da transição das imagens, ele precisava arrumar um meio de dormir e tirar sua insônia da cabeça. Aquele mundo em que vivia não se sabia se era real ou sonho. Jack arruma um maldito remédio meio estranho, que seria terapia em grupo de ajuda de pessoas com doenças em que não ele não tem. Mas aquilo de ver que ele não é o único que estava numa situação ruim de algum modo o confortava nas noites de terapia em grupo, e esse foi seu remédio por vários meses até que surge Marla Singer (detalhe na narração do filme), uma mulher com roupas escuras e estranhas, com cor de pele branca quase pálida, descabelada, e fumava sem parar os seus cigarros. A presença de Marla em todos os seus grupos de terapia começou a desconfortar, e mandar aquela vadia para o espaço era sua vontade.
Para não fazer spoiler sobre o filme, irei dá um breve pulo para não estragar a emoção de quem ainda não assistiu e quer assistir.
Então, falta um protagonista ainda né? O galã Brad Pitt, que interpreta Tyler Durden. Um cara que não liga muito pras coisas, e sempre dá um jeito com o quer. Jack e Tyler se conhecem em uma viagem, ou melhor dizendo... no avião. Eles conversam um pouco, e percebem que suas malas são iguais, Tyler apenas afirma com pouco interesse em puxar mais papo, Jack gostou do cara que tinha um cabelo meio bagunçado e uma jaqueta vermelha. Tyler educadamente pergunta o quê o rapaz ao seu lado fazia da vida em relação à trabalho. Tyler responde apenas: ''Sabonetes''. Com uma expressão de ''quê?'', ele pergunta o óbvio. E Tyler responde com maior tranquilidade: ''
É, sabonetes, eu faço e vendo sabonetes (...)''  Mostrando sua pasta/mala cheia de sabonetes e dá seu cartão de contato para Jack; que guarda em seu bolso do terno. A cena do avião já foi, os dois chega ao destino que é a cidade onde os dois moram, e ao perceber que as malas foram trocadas, Jack nem se abala, e segue para sua casa. Ao chegar na frente do seu prédio, Jack... ACABOU!
Mentira, se eu contar mais que isso será um grande spoiler e não quero fazer isso.Mas você que espera por um filme de pancadaria sem pausas, vá procurar outro filme, pois Fight Club é bem melhor que isso, eu garanto.

O que realmente quero relatar aqui é como esse filme mudou meu jeito de pensar, mas não foi na primeira vez que assisti, foi a partir da segunda (assisti 8 vezes e pretendo assistir a 9º vez nesse sabádo)... o filme me surpreende após seus 60 minutos onde percebi que não é apenas um filme sobre pancadaria e um cara que tem problemas de insônia que conhece umas pessoas e acontece uma histórinha legal. O Fight Club fala sobre o capitalismo nos consome, e nós o cosumimos em uma perfeita sincronia e somos enganados, e nos enganamos do mesmo jeito. É tudo um grande ciclo, e a ficção de uma destruição inimaginável feita por um personagem me fez pensar como seria se não fosse movidos a dinheiro e interesses egoístas. As frases e detalhes desse filme mudaram meu jeito de ser, ou melhor... me fez seguir uma linha de pensamento sobre TUDO. Em que eu me tornei não seguir os padrões impostos pela mídia, se eu gostar, eu vou lá e vou ter o desejo de comprar pois a cultura mundial segue assim, ter o livre arbírtrio é o melhor, na teoria. Nosso país, o Brasil é a prova de ser o país com mais política corrupta, e sabe o porquê disso? De querer dá um jeitinho na ''malandragem'' pra tudo, e esse jeitinho é o que os políticos fazem conosco... que dá um jeitinho de pegar uma verba de uma escola aqui, um jeitinho de pegar um pouco do salário dos professores alí, de dá uma roubadinha marota no dinheiro pra reformar uma escola de uma cidade do interior que quase ninguém conhece, dá mais um jeitinho de tapar uns buracos pelas ruas perto das eleições. E sabe pra onde vai esse jeitinho, essa malandragem? Tudo de volta para nossos belos cus! Somos estuprados! E é isso o que penso sobre pra onde vamos se continuarmos assim. Há melhorias, há também decepções. Se tá reclamando, tente viver sua vida sem depender de Governo Brasileiro, por isso trabalhe para acumular o máximo de conquistas possíveis. Seja egoísta nesse sentido.
Fight Club é um filme muito bom, e uma frase ótima do Tyler Durden que traduz bastante tudo que disse é a seguinte:


''Temos empregos que odiamos para comprar merdas que não precisamos.''  Tyler Durden 
Ficha técnica do filme: 

Diretor: David Fincher
Produção: Art Linson, Cean Chaffin, Ross Grayson Bell.
Roteiro: Jim Uhls.
Gênero: Drama
Ano: 1999
Duração: 139 minutos
País de origem: EUA
ELENCO

Para quem quer saber mais detalhes eu li o artigo da Wikipédia tem bastante coisa, mas aconselho você assistir a obra que é esse filme antes, pois contém muita coisa sobre o enredo (spoilers). Após você ler esse texto, a primeira coisa a fazer é baixar o filme assisti o mais rápido possível. E lembre-se de assistir atentamente aos detalhes. 
Clique aqui para ler o artigo completo da Wikipédia.


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Leitores, esse tipo de texto fazendo relação diretamente das minhas ideias com um filme para mim é algo novo e nunca fiz isso antes. Então, me desculpem os erros, os exageros, e os desvios das ideias que as vezes saírem do conforme linear. Mas é com os erros que aprendemos, e assim vou postar. 
Deixe sua opinião sobre esse post, e compartilhe com seus amigos para nos ajudar.

4 comentários:

Neuza Vitória disse...

O livro, assim como o filme, é muito bom! Li e amei. Adoro filmes/livros psicológicos.
E essa é uma obra que REALMENTE nos oferece inúmeras ideias e questionamentos. Sem falar na explícita crítica social.
Com certeza, vale a pena tanto assistir, quanto ler. ; )
Xoxo!

Neuza Vitória disse...

''um psiquiatra (ou psicólogo? me corrigam)''
Foi um psicólogo. ; )

''mas sempre pensei além da minha idade.''
Começo a rir agora ou daqui à 10 segundos? : )

Manu disse...

nunca li o livro mas o filme é mt bom msm.

<<''mas sempre pensei além da minha idade.''
Começo a rir agora ou daqui à 10 segundos? : )>>.

morri demais com a ironia da neu. kkkkkkkk

CarlosH disse...

"Temos empregos que odiamos para comprar merdas que não precisamos." A frase já diz tudo sobre essa nossa sociedade consumista, e o filme é ótimo.

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